O almoço todo girou em volta do assunto. Para uma das meninas, 2002 foi marcante. Para as outras, nem um pouco. Éramos quatro mulheres conversando sobre futebol. Esse é um dos efeitos do Mundial: fazer com que pessoas que nunca falaram sobre o assunto de repente argumentem e tenham muitas opiniões sobre ele. Foi uma sequência divertida de palpites, avaliações críticas das seleções e dos jogadores, das táticas, de tudo.
E a Copa efetivamente está aí. E quem se importa com isso? Muita gente. Bilhões de pessoas, eu diria. Eu, nem tanto. Sou uma das que não lembra o que aconteceu em 2002. Não chego nem a lembrar onde assisti aos jogos. Já estava em São Paulo na época, mas há muito tempo tinha deixado de prestar atenção no futebol. A última vez que torci, para a seleção brasileira, foi nas olimpíadas de 1996, quando o Brasil perdeu para a Nigéria na prorrogação, depois de estar ganhando o jogo inteiro. Já faz mais de 10 anos.
E por que eu estou aqui, então, escrevendo neste blog? Bom, primeiro porque o Thiago me convidou. E eu estava mesmo precisando de um pretexto para colocar os textos em dia. Obviamente, já estava pensando nos textos rabugentos que viriam. E vão vir. Mas, hoje, meu único interesse por futebol se confirmou: a Argentina jogou. E brilhou. E me fez torcer. Sim, isso mesmo: eu torço pela Argentina. Já não é mais segredo. E já estou ciente de todos os ônus disso: a zuação constante, as piadinhas sem graça e tudo que vem junto. Se o Brasil perde, todo mundo chora junto. Se a Argentina perde, todos os meus conhecidos me ligam ou me escrevem.
E o que tem de tão interessante em torcer pela Argentina? A mesma coisa que me faz gostar tanto do país em outros sentidos também: a paixão pulsante nas veias. Ok, brasileiro também tem isso. Mas está nos pés também. Já faz muito tempo que acho que a seleção brasileira joga sério, calculado. Pode ser diferente desta vez. Mas, não tem mais jeito, eu já pendi para o outro lado. E mesmo não gostando do Maradona, é impossível não notar a sua paixão pelo jogo, pela bola. Reveja os tapes de hoje. É dessa paixão que estou falando.
Apesar de eu achar que a Argentina não vai muito longe nesta Copa, estou torcendo por eles. E vou comentar sobre isso. Mas, óbvio, isso não afasta os posts rabugentos. Se não, não seria eu. E aí não teria graça, não é mesmo?
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Essa é a Luana que eu conheço!! Ou melhor, Suzina....! Hahahaha
ResponderExcluirBoa Luana. Você enche qualquer um de orgulho, mas este seu encanto com o time dos hermanos não da para entender. Mas, esta eh uma das coisas legais do esporte. Qq um pode gostar de qq coisa. Parabéns, Ale
ResponderExcluirOpa! Começou bem com a polêmica. Que venha a rabugisse (que palavra horrível!). bjo
ResponderExcluirE faltou um brinde com Quilmes pra fechar o texto rs
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